Por que dei as boas vindas a Lula (24/06)
Ainda sobre o tema do post Finalmente. Um trecho do post Andando em círculos, de janeiro:
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- A dúvida é saber se o governo está fazendo tudo o que pode e deve fazer na situação. E se está no caminho certo. As renúncias fiscais, por exemplo, servem para angariar apoio político e produzir eventuais suspiros apaixonados dos felizardos, mas o efeito macroeconômico é duvidoso. Numa crise como esta, que combina venenosamente iliquidez e deflação, o já naturalmente medroso capital fica ainda mais covarde. E a mesma coisa acontece com o consumidor.
A preocupação das empresas, das famílias e das pessoas hoje em dia é só fazer caixa e reduzir o endividamento. Ficar no azul e limitar os compromissos com despesas futuras. Claro que há exceções, os endinheirados que aproveitam o momento para comprar bem e barato. Mas não é essa a realidade para a maioria que faz o mercado, que faz girar a roda da economia.
Reduções de impostos e liberação de recursos para empresas têm efeito limitado num quadro assim. Se o consumidor segue atemorizado, o dinheiro a mais que sai do governo para as empresas não vai ser investido. Vai fazer caixa e abater dívida. Por isso a importância do crédito barato, para estimular as pessoas e as empresas. Uns precisam dele para se animar a consumir. Outros precisam dele para produzir o que vai ser consumido.
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1 Comentários:
Por um lado fica-se sabendo, pelo próprio presidente, o tamanho de uma parte da marolinha gripada: R$ 100 bi em desonerações e renúncias fiscais. Pela LRF, a cada redução de receita deve-se indicar onde serão cortadas despesas, em igual montante. Caberia, portanto, ao Congresso, TCU, MP, fiscalizar se tal preceito da LRF está sendo seguido.
Swamoro Songhay
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