Do que se trata (17/04)
Josias de Souza faz um apanhado dos temas em debate na Cúpula das Américas que começa hoje em Trinidad-Tobago. Como subsídio para quem se interessa pelo tema, talvez valha a pena recorrer a três posts publicados neste blog. Janela de Oportunidade e Obama seguiu meu conselho. E o "smart power" de Lula, de janeiro deste ano, e Integrar para não entregar, de março último. Não tem segredo. Enquanto Barack Obama mantiver aberta nem que seja um fresta para Luiz Inácio Lula da Silva enfiar nos Estados Unidos parte do encalhado etanol brasileiro, tudo estará bem entre ambos. É só disso que se trata.
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6 Comentários:
Ao que parece, apesar das simpatias e certas tietagens, muitos apostam numa certa ingenuidade e inexperiência de Obama. Dai, enchem a agenda com temas agudos que possam colocá-lo contra a parede. A partir disso, tirar vantagens em termos comerciais e políticos. Só que Obama também tem o que vender e também pode estar apostando na ingenuidade de muitos.Principalmente olhando pelo lado de mercados potencialmente promissores e pretensões a protagonismos na cena internacional. Conforme dito em discursos, não existem freiras nesse negócio.
Swamoro Songhay
Porque exatamente essa fresta e não outra? Obama quer eleger Dilma? Ou é só um boi de piranha pra preservar a boiada deles?
Desculpe, é só uma curiosidade minha.
O aspecto etanol parece fundamental para o Brasil. Para os EUA,além do problema dos subsídios para os produtores de milho, matéria-prima do etanol deles, há o claro objetivo de diminuir a dependência energética.
As pesquisas sobre combustíveis extraídos de biomassa e outros nos EUA estão recebendo grandes volumes de recursos e ao que consta, caminham para uma etapa mais avançada daquela em que está baseada a produção de etanol pelo Brasil. Daí, embora difícil, enquanto houver uma brecha, o esforço para explorá-la torna-se questão fundamental.Caso os EUA obtenham êxito na implantação de uma base de produção mais competitiva, o mercado deles ficará impossível para o produto brasileiro, que carreou expressivos volumes de recursos de investimentos(trabalho, tecnologia, terra, equipamentos).
Swamoro Songhay
Relacionamento diplomático com segundas intenções, será que vai dar certo essa jogada de Luiz Inácio?
Interesses comerciais na diplomacia internacional são normais. Não poderia ser de outra forma. Podem ser atenuadas, solidárias, participativas, humanistas. Mas tem um enorme componente de interesse.
Swamoro Songhay
Sugestão de tema para o blogueiro: cassação de Jackson Lago e posse da Roseana no Maranhão
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