O outro lado da moeda (09/01)
No primeiro dia do ano postei um texto (A valorização do dólar) remetendo a um artigo da The Economist (Currency comeback). Agora, o outro lado da moeda. No The New York Times, reportagem sobre o desclinante apetite chinês pelos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Leia China Losing Taste for Debt From U.S.
http://twitter.com/alonfe
Clique aqui para assinar gratuitamente este blog.
Para mandar um email ao editor do blog, clique aqui.
Para inserir um comentário, clique sobre a palavra "comentários", abaixo.
http://twitter.com/alonfe
Clique aqui para assinar gratuitamente este blog.
Para mandar um email ao editor do blog, clique aqui.
Para inserir um comentário, clique sobre a palavra "comentários", abaixo.
1 Comentários:
Essa alta repentina do Dólar foi fruto do susto causado pela Crise; a especulação financeira simplesmente conduziu capitais volateis investidos em algum lugar não muito seguro para o Dólar, no entanto, não há sustentação para isso.
Em primeiro lugar, um Dólar forte não interessa a um Estados Unidos que se vê às voltas com um déficit gigantesco na balança comercial; em segundo lugar, a situação da economia "real" - toda economia é real, mas aqui uso a terminologia corrente - não comportaria isso.
A queda do apetite chinês pelos títulos americanos, por sua vez, é fruto da perda de confiança dos chineses em relação a economia americana e foi gerada pelo desequilíbrio do acordo tácito entre os dois países.
Veja bem, americanos comprariam produtos chineses em larga escala, mas manteriam pequenos déficits públicos para aquecer a economia e em troca os chineses deveriam ser um dos principais financiadores desse déficit comprando títulos da dívida americana - que serviram, inclusive, de salguarda para a sua economia, já que esse títulos seriam um investimento "seguro" e em "moeda forte".
Com o Dólar em crise, com a credibilidade da economia americana chegando ao fundo do poço e o desaquecimento da mesma (que por tabela desaquece também a economia chinesa), os chineses perdem não somente a "confiança em" como também a "capacidade de" financiar o déficit americano. O que resultará disso? Simples, os americanos terão de ajustar suas contas públicas o quanto antes. Ou isso, ou vai ser feia a coisa.
Postar um comentário
<< Home