Teste ideológico - ATUALIZADO (29/08)
Quem pronunciou, em março de 1960, o seguinte discurso sobre a Revolução Cubana?
O poder popular representa hoje a quebra dos privilégios econômicos e sociais das antigas classes dominantes. O que não se pode conseguir sem resistência delas. O mal do conservadorismo reacionário é estar fora do tempo e não compreender isto. Não compreender que, ou aceitaremos e promoveremos a evolução da democracia para seus novos rumos, ou a estrangularemos, estabelecendo ditaduras de direita para sustentarmos privilégios incompatíveis com a nova ordem no mundo.
(a) João Goulart (trabalhista)
(b) Leonel Brizola (trabalhista)
(c) Luiz Carlos Prestes (comunista)
(d) Juscelino Kubitschek (pessedista)
(e) Affonso Arinos de Mello Franco (liberal)
Respondam nos comentários. Daqui a pouco, a resposta correta.
Atualização, às 10:32 de 31/08: Affonso Arinos de Mello Franco era senador da UDN quando foi a Cuba na companhia de um deputado chamado Janio Quadros. Na volta, fez esse discurso da tribuna do Senado. Tirei de uma orelha de livro do Osny Duarte Pereira. Três conclusões. 1) A condecoração dada por Janio a Che Guevara não foi um raio em céu azul. 2) Já não se fazem mais liberais como antigamente. 3) Na última vez que os liberais ganharam uma eleição presidencial no Brasil, há meio século, foi porque não apareceram com a cara 100% de direita.
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O poder popular representa hoje a quebra dos privilégios econômicos e sociais das antigas classes dominantes. O que não se pode conseguir sem resistência delas. O mal do conservadorismo reacionário é estar fora do tempo e não compreender isto. Não compreender que, ou aceitaremos e promoveremos a evolução da democracia para seus novos rumos, ou a estrangularemos, estabelecendo ditaduras de direita para sustentarmos privilégios incompatíveis com a nova ordem no mundo.
(a) João Goulart (trabalhista)
(b) Leonel Brizola (trabalhista)
(c) Luiz Carlos Prestes (comunista)
(d) Juscelino Kubitschek (pessedista)
(e) Affonso Arinos de Mello Franco (liberal)
Respondam nos comentários. Daqui a pouco, a resposta correta.
Atualização, às 10:32 de 31/08: Affonso Arinos de Mello Franco era senador da UDN quando foi a Cuba na companhia de um deputado chamado Janio Quadros. Na volta, fez esse discurso da tribuna do Senado. Tirei de uma orelha de livro do Osny Duarte Pereira. Três conclusões. 1) A condecoração dada por Janio a Che Guevara não foi um raio em céu azul. 2) Já não se fazem mais liberais como antigamente. 3) Na última vez que os liberais ganharam uma eleição presidencial no Brasil, há meio século, foi porque não apareceram com a cara 100% de direita.
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23 Comentários:
Affonso Arinos de Mello Franco.
João Goulart
Como sei pra quem é o recado, deve ser o Affonso Arinos.
Leonel Vrizola
Pro Alon fazer esse mistério todo, deve ter sido o Affonso Arinos mesmo.
Afonso Arinos de Mello Franco
Afonso Arinos de Mello Franco
Juscelino
Para o post ser relevante, só pode ser Afonso Arinos.
Afonso Arinos.
Pelo "a evolução da democracia",não deve ser um comunista. Isso não pertence ao nosso linguajar.
Ou JK ou Arinos.
Abraços.
Prestes
Prestes
Vou8 dividir a mega-sena com o anônimo lá de cima. Quem disse isso foi Juscelino.
Ignotus
Foi o ministro das Relações Exteriores de Janio Quadros, Afonso Arinos de Melo Franco (UDN). O discurso foi feito na viagem à Cuba.
Afonso Arinos.
Sds., de Marcelo.
Em março de 1960, qualquer um poderia ter dito isso. Cuba ainda não se declarara oficialmente comunista, embora Eisenhower já tivesse dado início à operação Baía dos Porcos e o navio La Brousse, carregado de munições, já tivesse explodido no Porto de Havana, supostamente numa sabotagem da CIA.
Pelo "jabuti na forquilha", suspeito como muitos aqui ter sido Afonso Arinos, mas ele ainda não era chanceler de Jânio, que tomou posse em janeiro de 61.
(é impressionante como o Google e a Wikipedia permitem à gente derramar erudição nos blogues)
Dourivan, tu estás na do estadão? Também achas que os blogueiros são macacos que copiam? Eu procurei resposta para a pergunta do Alon no Google e na Wikipedia e não achei. E seu eu tivesse achado, qual seria o problema. Acho um absurdo atacares os comentaristas aqui dessa forma.
Dourivan, és preconceituoso para com o conhecimento internáutico. Muito mais fácil dar uma googleada legítima do que pedir permissão para acessar arquivos de jornais antigos.
Logo, perdeste poder, não mais têm os jornalistas o monopólio de acesso a arquivos e fotos.
JG não falava tão bem, Brizola era mais incisivo, Prestes falava bem, mas repetia muitos chavões de esquerda. JK parece ser o mais indicado, mas o texto não tem um ton político (como teria com Brizola e Goulart). Assim, só sobra a letra (e).
Foi mal, pessoal...
Quis só fazer uma auto-ironia, um costume bobo que tenho.
Na verdade, só quis dizer que eu achei todas as informações via Google e Wikipédia.
Sem me dirigir a mais ninguém, juro.
O Alon, que há muito tempo suporta meus comentários não-solicitados e tantas vezes inoportunos, talvez concorde (mesmo sem me conhecer pessoalmente) que entre os muitos pecados que tenho não está esse tipo de arrogância.
Mesmo assim dou a mão à palmatória: errei no tom e deixei margem a esse tipo de interpretação.
Quanto à propaganda do Estadão, se alguém tiver paciência e interesse em saber o que penso, tem um post no blog do Sérgio Leo, http://sergioleo.blogspot.com/2007/08/tiro-na-pata.html.
Dourivan Lima, o Affonso Arinos ainda não era o chanceler de Jânio, até porque Jânio venceu as eleições de 3 de outubro de 1960. Mas foi integrante na viagem à Cuba.
Uns dizem que foi nessa viagem que surgiu a idéia da renúncia.
Estou certo ou errado?
E ai Alon, vai responder ou não vai. Isso aqui tá parecendo o Roda Viva: tem tanta gente falando ao mesmo tempo que ninguém percebe que a pergunta ficou sem resposta.
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