Os bons amigos (28/12)
Não podia deixar o ano terminar sem um registro. Costumo falar aqui em indignação seletiva (Deus é sutil mas não é malicioso, A bengalada do MLST, Irmãos Cara de Pau: um remake) . É aquela indignação interessada que deixa rastro, que deixa digitais quando se esconde e se finge de morta. Não vou citar o nome, para não sujar o meu blog. Vou só largar aqui a pergunta. Cadê a indignação contra estar impune o chefe de Redação que matou a colega e ex-namorada a bala, e pelas costas? Cadê a campanha cívica da cidadania contra a impunidade? Cadê os editoriais? Cadê os artigos furiosos? Cadê as coberturas extensivas? Cadê aquelas repercussões caprichadas com as entidades da sociedade civil? Ou devemos concluir que com bons amigos na imprensa o sujeito adquire inclusive o direito de tirar a vida de um semelhante? Fria, covarde e premeditadamente, diga-se.
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3 Comentários:
Alon, um ex-colega de sua turma na FMUSP, divorciado, todo mês lembra que ele pode ser preso se atrasar a pensão alimentar da ex-esposa e dos filhos, mas há um cidadão que matou uma mulher friamente e, condenado, está em liberdade.
concordo em gênero, número e grau, Alon.
Agora, engraçado, seus três posts sobre indignação seletiva nunca se referem aos petistas. Curioso.
Sds,
Por favor Paulo Lotufo,não dê idéias a êste amigo só porque tem contatos na imprensa.Desculpe o humor fora de hora,mas é de se pensar nestas maravilhosas leis aprovadas por nossos congressistas.Há casos em que a pena de reclusão é menor para um delito maior.
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