Se Lula quiser dar as costas ao PMDB, já tem apoio (27/08)
Editorial hoje de O Estado de S.Paulo:
"No entanto, o que se assistiu no governo Lula, principalmente este ano, recomenda pagar para ver se as suas ações, a se concretizar o segundo mandato que ele persegue desde que chegou ao Planalto, serão convergentes com as suas palavras em relação a um problema impossível de superestimar, tamanha a sua centralidade para que o Brasil 'encontre, definitivamente, o caminho do desenvolvimento sustentável', como afirmou. Trata-se da política do gasto público. 'Precisamos melhorar a qualidade do nosso gasto, diminuindo as despesas de custeio para investir mais em infra-estrutura e ter condições de reduzir a carga tributária', declarou. Foi o que não fez até agora, e é lícito perguntar se, nos próximos quatro anos - ainda mais se ele não conseguir atrair a oposição para o seu pacto de distensão política -, o enxugamento do custo do Estado não sucumbirá aos velhos vícios dos parceiros peemedebistas de Lula no seu propalado governo de coalizão. Terá ele meios de salvaguardar a administração da voracidade dos políticos?"
Às vezes, a ajuda para realizar os mais íntimos desejos vem de onde menos se espera.
Clique aqui para assinar este blog (Blog do Alon).
Para inserir um comentário, clique sobre a palavra "comentários", abaixo.
Para mandar um email ao editor do blog, clique aqui.
"No entanto, o que se assistiu no governo Lula, principalmente este ano, recomenda pagar para ver se as suas ações, a se concretizar o segundo mandato que ele persegue desde que chegou ao Planalto, serão convergentes com as suas palavras em relação a um problema impossível de superestimar, tamanha a sua centralidade para que o Brasil 'encontre, definitivamente, o caminho do desenvolvimento sustentável', como afirmou. Trata-se da política do gasto público. 'Precisamos melhorar a qualidade do nosso gasto, diminuindo as despesas de custeio para investir mais em infra-estrutura e ter condições de reduzir a carga tributária', declarou. Foi o que não fez até agora, e é lícito perguntar se, nos próximos quatro anos - ainda mais se ele não conseguir atrair a oposição para o seu pacto de distensão política -, o enxugamento do custo do Estado não sucumbirá aos velhos vícios dos parceiros peemedebistas de Lula no seu propalado governo de coalizão. Terá ele meios de salvaguardar a administração da voracidade dos políticos?"
Às vezes, a ajuda para realizar os mais íntimos desejos vem de onde menos se espera.
Clique aqui para assinar este blog (Blog do Alon).
Para inserir um comentário, clique sobre a palavra "comentários", abaixo.
Para mandar um email ao editor do blog, clique aqui.
3 Comentários:
Mas como, Alon, se o sonho de consumo do presidente-quase-reeleito é, justamente, atrair o PMDB para a coalizão?
O PMDB vai ser o grande campo de batalha para 2010. Se o cardinalato tucano expelir o Aécio do PSDB (coisa que, parece, está em marcha), o partido volta pela porta da frente ao Planalto; senão, acho que 2010 é a última eleição disputada pelo partido.
"Salvaguardar a administração da voracidade dos políticos"??????? Que tal organizar uma marcha, Mesquitas?
Lula teve quatro longos e horripilantes anos para fazer justamente isso. Resolve até antecipar pagamento de 13o para ganhar a eleição. Me dê uma única razão para acreditar nesta história de controle dos gastos.
Postar um comentário
<< Home